Monday, June 1, 2009

Amazónia



Greenpeace denuncia destruição da Amazónia por grandes marcas mundiais
01.06.2009 - 12h16 PÚBLICO

"Até 2018 prevê-se que a quota brasileira de mercado mundial da indústria pecuária venha a duplicar. Actualmente, detém partes dos três gigantes pecuários do Brasil – Bertin, JBS e Marfrig -, acusados pela Greenpeace de contribuírem para a destruição de grandes áreas da floresta amazónica.

“A expansão do sector pecuário ameaça deitar por terra a meta do Governo de reduzir a desflorestação em 72 por cento até 2018”, considera a organização. Segundo o Governo de Lula da Silva, estas reduções iriam evitar a emissão de 4,8 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2).

Neste momento, o Brasil é o quarto maior agressor do clima, sendo que a maioria das suas emissões provêm do abate e queima da floresta tropical.

“Ao apoiar a destruição da Amazónia em nome da pecuária, o Governo do Presidente Lula está a desprezar os seus próprios compromissos climáticos, bem como os esforços globais para enfrentar a crise climática”, considerou Andre Muggiati, da Greenpeace Brasil.

Em Dezembro deste ano, o mundo reúne-se em Copenhaga para chegar a acordo sobre o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012. A desflorestação tropical é responsável por cerca de 20 por cento das emissões de gases com efeito de estufa, mais do que todo o sector dos transportes. “Por isso, qualquer novo acordo deve lidar efectivamente com a desflorestação”, considera a organização."

O Brasil e o seu governo, são apenas como o surfista cavalgando a onda que somos todos nós...nós somos os consumidores finais dos produtos que saem das áreas deflorestadas, sem alterarmos os nossos padrões de consumo, bem podemos chorar lágrimas de crocodilo.
Em vez de viver com efeito estufa os nossos filhos viverão em estufas...

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