Friday, May 14, 2010
mais e melhor
The Battle of Anghiari
Chalk, ink, watercolor
Anonymous and Peter Paul Rubens, after a lost mural by Leonardo da Vinci
Um colega meu morreu...sobreviveu mais ou menos um ano depois de lhe ter sido diagnosticado cancro no pulmão.
Era uma pessoa frontal e leal, trabalhador como poucos. Lembro-me dele nos últimos tempos, completamente arrasado pelo cansaço e pela dor e a querer fazer ainda mais, ser ainda melhor. Sempre mais e melhor.
Tinha-lhe nascido um neto, penso que ele esperaria pelos dias da reforma, muito próxima já, em que levaria o miúdo pela mão a passear. Se deixaria ficar sentado a ver o miúdo a correr de um lado para o outro, sem motivo especial, como os miúdos gostam de fazer, quando os dias são muito compridos e ainda temos muitos.
A crise
Thursday, May 13, 2010
directo e letal
Honour
"While her husband is away, the virtuous Lucretia is raped by Tarquinius, the king's son. On the right we see how she is found unconscious by her husband and his companions. In order to save her honour she takes her own life. On the heroines bier in the centre of the picture, Brutus is calling on the army to take revenge. The revolt will lead to the fall of the kingdom of Rome."
Sunset
Wednesday, May 12, 2010
What Survives
What Survives
Who says that all must vanish?
Who knows, perhaps the flight
of the bird you wound remains,
and perhaps flowers survive
caresses in us, in their ground.
It isn't the gesture that lasts,
but it dresses you again in gold
armor --from breast to knees--
and the battle was so pure
an Angel wears it after you.
Translated by A. Poulin
It looks like the poem was originally written in French :
Qui te dit que tout disparaisse?
De l'oiseau que tu blesses,
Qui sait s'il ne reste le vol?
Et peut-être les fleurs des caresses
Survivent à nous, de leur sol.
Ce n'est pas le geste qui dure,
Mais il nous revêt de l'armure
D'or, des flancs aux genoux,
Et tant la bataille fut pure,
Un ange la porte après nous.
Rainer Maria Rilke
Tuesday, May 11, 2010
Flor em Travancinha
Eu e as flores e as árvores e as pedras e os sitios de Travancinha...Tenho de arranjar coragem para fotografar as gentes e as actividades (para além do desfile de Carnaval do Casal).
Lisboa, 11 de Maio
As meninas chinesas amuam e fazem beicinho como todas as outras - os meninos chineses, querem a bola só para eles como todos os outros. Lisboetas todos, numa manhã de sol, um domingo inventado.
Porto de tantas partidas e chegadas, Lisboa mira o seu umbigo. Esgotados as criaturas fantásticas e os golpes de asa, discretamente, pela porta dos fundos os mais irriquietos vão partindo já.
O sortilégio deste rio, deste mar, quantos corações trarão de volta ?
Ao longe cantam as sereias, são mais douradas as praias lá e acolhedores os regaços distantes...Na próxima geração reclamaremos os seus filhos, de pele escura e caracois dourados. Olhos como pedras, cores de céu e de mar.
Monday, May 10, 2010
food philosophy
Our aim is innovation and stretching
boundaries by looking at unusual
flavour combinations. Rules are there
to be broken through careful research
and experimentation. This though is
not science. It is the startling array of
ingredients from nature - an abundance
of wild flavours that are available within
the realms of our own valley and beyond
which have fallen out of favour.
Forever restless, we are looking for
tastes, textures and fragrances to surprise
and excite, not forgetting a little bit of
‘humour’. To reduce dairy produce and
to eliminate heavy meat-based stocks and
sauces, instead letting the subtle herbs,
roots and flowers take control.
Subscribe to:
Posts (Atom)