Friday, March 13, 2009

Fun

"Hay gente que solo vive para ver arder el mundo".

Germ free adolescence



Entro a correr pelo Centro Comercial, à minha direita, junto às grandes portas de vidro, várias bancas. Na mais à direita, uma mocita quase escondida, deixa-se absorver pelo telemóvel, na sua T-shirt lê-se "Pequenos prazeres".

"Peace is a struggle"


Anselm Kiefer, Book with Wings, 1992-94
(photo Timothy Boss)

Just because...

Sombras



Sombras, representações, simulacros
difusas experiências acontecidas
o que será o porvir ?
Que será de nós, no porvir ?

Sombras, representações, simulacros

Zeitgeist



Soundtrack of my youth...far away in time

Clássica



Música clássica grátis aqui

Veneza





Venice and its masters...some guys have all the luck

Protect me from what I want



Love Jenny Holzer truisms

same as it ever was...



One of my all time faves...

Thursday, March 12, 2009

Fame ?



"Um adolescente alemão que matou 15 pessoas ontem antes de se suicidar anunciou o ataque à sua antiga escola horas antes de o realizar num fórum de discussão na Internet, revelaram hoje as autoridades locais. Tim Kretschmer, de 17 anos, escreveu: “É sempre o mesmo. Toda a gente se ri de mim. Ninguém vê o meu potencial. Estou a falar a sério. Tenho armas e vou à minha antiga escola de manhã”."
"Era filho único, de um empresário rico que tinha 18 armas em casa. Gostava de jogos de vídeo violentos e tinha concluído o liceu no ano anterior. Tinha sido tratado a uma depressão em 2008, mas interrompera o tratamento em Setembro."

Aos 11, 12, 13 agarra-se no primeiro calhau e atira-se aos comboios que passam, partem-se os vidros dos armazens, que estão para ali, sem que entendamos a sua finalidade...aos 17 ? Dever-se-ia querer ser Ghandi ou Rambo, Che mesmo, agora acabar a vida num point-and-shoot sem saída ?

Debalde



de.bal.de advérbio

1.em vão
2.inutilmente
3.escusadamente

sometimes I think the ones who so hastely buried the XXth century, are wrong...



"...the marketization of social life is incompatible with not only a Popperian Open Society (as desired by Soros) but also with any notion of “civil” society . As such, we can be sure that not only is there no “end of history”, but also that a fully neo-liberal world can never emerge, because of the political, economic, social and ecological contradictions of neo-liberalism, to say nothing of its moral bankruptcy. "

This is a quite interesting read

Brilhância





Brilhância, ou brilhância subjetiva, é a claridade aparente e relativa de objetos iluminados ou luminosos tal qual é captada pelo olho humano e percebida pela visão. Brilhância, neste sentido, é equivalente ao termo inglês brightness[1]. Brilhância como sinônimo de luminosidade extrapola os limites da fisiologia do olho humano para se tornar uma grandeza fotométrica sendo, neste caso, uma medida de brilhância “objetiva”.(from the wikipedia)

Shunga vs chunga

Shunga vs chunga
Sem comparação...

My dreams




Had I the heavens' embroidered cloths,
Enwrought with golden and silver light,
The blue and the dim and the dark cloths
Of night and light and the half-light,
I would spread the cloths under your feet:
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly, because you tread on my dreams.

-- William Butler Yeats

You gotta sin to be saved...


Paolo and Francesca, 1819


"Paolo and Francesca was painted by Jean-Auguste-Dominique Ingres about 1856-60, as probably the last of his paintings of Dante's ill-fated lovers -- an image that had compelled his closest attention for forty years. The story of Paolo Malatesta and Francesca da Polenta is first told by Dante in the Divine Comedy. Thirteenth-century lovers, Paolo and Francesca were murdered by her husband, Giovanni, when he caught them in an illicit embrace. Francesca, daughter of a nobleman from Ravenna, had been wed in a politically arranged marriage to a much older man, Giovanni Malatesta, who was physcially deformed and wholly absorbed by his continual wars. In Dante's retelling of the tale, the poet encounters Francesca and Paolo in the second circle of hell, where they have been condemned to fly through the whirlwind in a meaningless embrace for all eternity because of a moment of carnal love. Stopped by Dante, Francesca explained she had spent her time in reading with Giovanni's attractive younger brother, Paolo; and one day, seduced by the romance of Lancelot and Guinevere, the young Italians were prompted to a trembling kiss. At just that moment, Giovanni happened upon his wife and brother and slayed them both. When Ingres took up the tale around 1814, a new translation of Dante's masterwork made the Divine Comedy more accessible to French audiences, and the story of Paolo and Fracesca in particular quickly became one of the Paris public's favorite tragedies. Ingres intially set himself a program of four serial images that would illustrate tell the entire Paolo and Francesca tale, and he undertook considerable research to create interiors and costumes of persuasive accuracy. In a painting commissioned by Caroline Murat, the Queen of Naples (Chantilly, Musée Condé), Ingres soon narrowed his attention to the fatal moment of Paolo's kiss and Francesca's quiet acquiescence. For that first painting of the theme, Ingres created the pyramidal arrangement of lover bending into lover that he would refine throughout his later pictures; but in the original Chantilly painting and contemporary drawings, Ingres set his lovers into a dwarfing architectural surround and allowed the viewer's attention to wander among lovers, the vengeful murderer, and considerable detail of medieval decor. As he returned to the theme around 1820 and again in the 1830s, in campaigns that included paintings, exquisite drawings and collaborative print reproductions, Ingres varied the balance between figures and background and the prominence given the impending act of murder, circling toward a more monumental emphasis on the fateful kiss itself. Finally in the mid-1850s, as he threw himself into a last statement of his most important compositions, Ingres created three closely related versions of Paolo and Francesca (Glens Falls, Hyde Collection; New York, private collection; and the present painting), all of which tighten the space upon the lovers, darken a simpler background, and concentrate lighting on the softly joined faces and hands of Paolo and Francesca, now brought forward to the edge of the canvas. The painting offered here departs from the other variants of the 1850s in the minimalization of the lecturn and furniture, and in the artist's decision to bring Giovanni Malatesta closer to the lovers but give him a more shadowy, less distracting presence in the drama." This catalogue entry was written by Alexandra Murphy.

Watchmen



How do you adapt visually a visual piece of art ? You do a version...

Wednesday, March 11, 2009

Apeteceu-me...



A voz desta senhora dá-me sempre arrepios...

clear as a picture



I found this most interesting

Amor vincit omnia



O amor vence tudo...este é o quadro de Caravaggio, que o próprio entendeu ter sido plagiado por Baglione.

Dreams




Dreams do they really mean something ?

America

"Nobody should die, without seing California first..."







Bret Harte's lines on "The Angelus":

"Borne on the swell of your long waves receding,
I touch the farther Past;
I see the dying glow of Spanish glory,
The sunset gleam and last."

We owe so much to America, for me America is our dreams running wild, some turn good, some turn bad...

Tuesday, March 10, 2009

Chiaroscuro



Heavenly Love and Earthly Love by Giovanni Baglione (1602–1603).

Chiaroscuro\, Chia`ro*scu”ro\, Chiaro-oscuro\, Chi*a”ro-os*cu”ro\, n. [It., clear dark.] (a) The arrangement of light and dark parts in a work of art, such as a drawing or painting, whether in monochrome or in colour. (b) The art or practice of so arranging the light and dark parts as to produce a harmonious effect.

Stormy landscape



Sometimes you just have to browse a bit,
to sum up your mood...
Light prevails.

Take five

O conforto das flores




A carrinha subiu com esforço os últimos metros de rampa e estacionou no adro...
- Então é aqui que ficam as novas capelas mortuárias, pensou o homem, enquanto abria a porta de correr do compartimento de carga e começou a descarregar as coroas de flores.
Olhou em redor, sem deter o olhar no rio ou na leziria que o luar iluminava lá em baixo, à distância. Velórios e funerais eram grande parte do seu trabalho, registava o sitio, só isso. Iria voltar ali muitas vezes, não perdia tempo com as vistas.
As conversas interromperam-se quando entrou, os olhares fixaram-se nele, que com profissionalismo dispôs as coroas que trazia, em redor do caixão. Indiferente aos olhares, com um pulverizador, refrescou as flores, compôs alguma, que no transporte, tinha saído do lugar.
Com um acenar de cabeça e um murmúrio saíu para a noite, cá dentro ouviu-se o roncar da carrinha e depois nada.
As conversas reataram-se pouco a pouco, alguns mais afoitos levantaram-se e verificaram os cartões de condolências, que acompanhavam as flores.
Discretamente passaram a informação aos familiares do morto, estes suspiraram, limparam mais uma vez os olhos chorosos, olharam para as flores.
Era bom ter havido quem se lembrasse do gesto, quem se disponibilizasse a arcar com o peso e os gastos que as convenções impunham.
Era bom, bom como uma bebida quente num dia frio, um aconchego para estes momentos de dor...

Batalha de Sombras

Esta é uma interessante exposição de fotografia, patente no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira.
Ambos valem bem uma visita.

The up-escalator



Seen "Slumdog millionaire" yesterday and must confess that I like it.
I like it in the same way I like "Purple rose of Cairo", I think in this day and age it provides what movies had been giving people throughout the years : escapism, a chance to dream, a common ground for hopes and grievances...
Like in "Purple rose", in "Slumdog" somebody from one side of the screen, switches to the other and magic is then possible...
Had read a S.Rushdie comment on "The Guardian" about it, but I think he completely misses the point about "Slumdog" and misfires, well it's a nice piece about adpating a piece of art into another media...
Also loved the soundtrack, which is perfectly adequate for the movie.

Monday, March 9, 2009

Aleluia



This song has many versions, I prefer this one...

Fernando Lemos




Fernando Lemos nasceu em Lisboa, a 03 de maio de 1926, na Rua do Sol ao Rato. Cursou a Escola António Arroio e a Sociedade Nacional de Belas-Artes.

"Fui estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, director de museu, assessor de ministros, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos, conselheiro de pinacotecas, comissário de eventos internacionais, designer de feiras industriais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que ajudo a fazer. Como se vê, sou mais um português à procura de coisa melhor." (Lemos: 1994)

Maria

Algumas coisas sentem-se para além das palavras...

PAULA*

Sabhan Adam




"I will do with art what spring does with a cherry tree"

read the interview here

Anos da fome




Padaria da minha terra, manhã de Sábado, afluência máxima - toda a gente com o respectivo ticket, aguardando pela vez...Entra uma senhora idosa, e pergunta :
- Quem é o último ? Que é para saber de quem eu sou a seguir, que eu cá não tiro senhas, fazem-me lembrar os anos da fome...

Lisboa, cidade triste e alegre




Seria um importante serviço à cultura portuguesa se alguém reeditasse este livro...
O que se descobre nestas fotos, mesmo como alguém disse,"dos anos de chumbo" da ditadura, é uma cidade feita de gente, de olhares e de tempo. Tudo coisas que faltam na Lisboa de hoje - cidade de passantes, que mantém o olhar baixo e correm para outro lugar...