Friday, October 30, 2009
Theosophy
Wassily Kandinsky (1866-1944), Murnau Street with Women, 1908. Oil on cardboard, 71 x 97 cm. Private collection, Courtesy Neue Galerie New York.
"A Teosofia é um corpo doutrinário que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência, que está presente em maior ou menor grau em diversos sistemas de crenças ao longo da história, e foi exposto modernamente primeiro por Helena Blavatsky no final do século XIX, e por outros desde então."
Theosophy is a doctrine of religious philosophy and metaphysics. Theosophy holds that all religions are attempts by the "Spiritual Hierarchy" to help humanity in evolving to greater perfection, and that each religion therefore has a portion of the truth. The founding members, Helena Petrovna Blavatsky (1831–91), Henry Steel Olcott (1832–1907), and William Quan Judge (1851–96), established the Theosophical Society in 1875.
Kandinsky was a follower and tried to base his art in its principles.
Ceviche
Para os amantes de peixe crú
Like carpaccio, ceviche (seh-VEE-chay) is a raw fish recipe that modern cooks just love to play with. It is essentially fish "cooked" in the acid of citrus juice and served with a cold beer on a hot day. The dish originates in Peru, and is thought to be a development from Spanish escabeche, which is a vinegar-marinated dish. This recipe is for the classic Peruvian ceviche.
Prep Time: 3 hours, 15 minutes
Cook Time: 0 minutes
Ingredients:
•1 pound white saltwater fish (albacore, sole, snapper, halibut -- anything you would see on a sushi menu)
•1 cup lime juice - key limes if you can get them
•1/2 cup lemon juice
•1/2 cup orange juice
•1 T. salt
•1 rocoto chile (chile manzano in Mexican markets) or 2 aji limon (substitute a habanero)
•1 medium onion, sliced very thinly into half-moons
•4 T. chopped cilantro
Preparation:
Cut the fish into small pieces: You can dice it or leave it in pieces up to 1 inch square, but remember that the larger the pieces the longer it will take to marinate.
Salt the fish, then cover with the citrus juice in a non-reactive (glass or plastic) container with a lid. Add the sliced onions and the chiles.
Chill this in the fridge for at least 2 hours, possibly as much as 3 hours -- very large pieces can take longer. If your fish is truly raw-eating quality, it is OK if the centers of the pieces are still raw-looking.
To serve, lay down some of the onions and chiles and top with the fish. Garnish with the cilantro.
Ceviche is so sharp and acidic it cries out for beer and tortilla chips as an accompaniment -- although you won't find tortilla chips in Peru. In Peru, you will most often find this served with potatoes, either sweet or white.
coração de pássaro
No jardim, o verde da relva refulge e reverbera no cinzento do dia. Depois no comboio um rapaz decompõe pacientemente o movimento do malabar e as suas pegas, estudando em movimento lento, o que só vai mostrar em movimento acelarado.
No jornal, vem a história de um menino, atraiçoado pelo seu coração de passarinho e um médico, que as conhece quase todas, diz :
- As doenças são muito traiçoeiras.
Thursday, October 29, 2009
Déjeuner
Manet's Déjeuner sur l'herbe
sometimes it's us that sit naked while everybody goes about their chores, we just look and wonder : " - oh, my goodness..."
how efficient and determined everybody is and how oblivious of us, they all are
no sound they make, just moving and stoping, mostly moving, like fish in a bowl, like a dream inside a dream
Wednesday, October 28, 2009
Opposite
Analogous
Claude Monet - Water-Lilies -1914 -
Analogous - colors that contain a common hue and are found next to each other on the color wheel, e.g., violet, red-violet, and red create a sense of harmony. Remember adjoining colors on the wheel are similar and tend to blend together. They are effective at showing depth.
Tuesday, October 27, 2009
Não tenho pressa
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua
por Alberto Caeiro
Escrito em 20-6-1929
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega (
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
oferecido por uma antiga e boa amiga
por Alberto Caeiro
Escrito em 20-6-1929
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega (
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
oferecido por uma antiga e boa amiga
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Monday, October 26, 2009
drive alone
Notes on a Loose Piece of Paper
Remember to call home before too long.
To see the long reeds when they are in motion.
Not to punish myself as much as that again.
To miss the last train and wait for the next.
To wash off your injured hands in the creek.
Know there is no happiness without sadness.
Feel the glass caress of morning in the kiss.
Accept what the Devil offers once in a while.
Perhaps everything can in fact change.
Perhaps there's any road at all somewhere.
Remember to tell what blocks you at every turn.
Not to speak while watching the cormorants.
Hold out a hand to the doubts and the fears.
Drive along alone without orientation.
From Meanwhile Take My Hand by Kirmen Uribe, translated by Elizabeth Macklin. Translation copyright 2006 by Elizabeth Macklin.
Remember to call home before too long.
To see the long reeds when they are in motion.
Not to punish myself as much as that again.
To miss the last train and wait for the next.
To wash off your injured hands in the creek.
Know there is no happiness without sadness.
Feel the glass caress of morning in the kiss.
Accept what the Devil offers once in a while.
Perhaps everything can in fact change.
Perhaps there's any road at all somewhere.
Remember to tell what blocks you at every turn.
Not to speak while watching the cormorants.
Hold out a hand to the doubts and the fears.
Drive along alone without orientation.
From Meanwhile Take My Hand by Kirmen Uribe, translated by Elizabeth Macklin. Translation copyright 2006 by Elizabeth Macklin.
Fuzzy
Coração independente
eu vou ser como a toupeira
Sigo os números, estou melhor mas não me apetece saír para a rua e caminhar livremente pelo passeio como costumo fazer, assim vou no meio da multidão pelo interior da estação.
Passamos uns dias longe, em casa, afastados desta vida de insecto e sentimos sempre um arrepio de estranheza quando nos juntamos ao formigueiro, mas passa rápido, ou então, poderemos entrar em zonas perigosas e começar a navegar em baixios cheios de nevoeiro, e quando encalhamos levamos um bom bocado até conseguirmos ganhar água de novo. Eu sei.
Contra a multidão vem uma moça, com um cabelo, tal qual um daqueles tapetes que fizeram furor na era dourada dos tecidos sintéticos - acho que há uma idade própria para fazermos experiências connosco próprios, com o nosso corpo, com o nosso ser...
Desço para o Metro e já esqueci, já não estou em idade para experiências...
Passamos uns dias longe, em casa, afastados desta vida de insecto e sentimos sempre um arrepio de estranheza quando nos juntamos ao formigueiro, mas passa rápido, ou então, poderemos entrar em zonas perigosas e começar a navegar em baixios cheios de nevoeiro, e quando encalhamos levamos um bom bocado até conseguirmos ganhar água de novo. Eu sei.
Contra a multidão vem uma moça, com um cabelo, tal qual um daqueles tapetes que fizeram furor na era dourada dos tecidos sintéticos - acho que há uma idade própria para fazermos experiências connosco próprios, com o nosso corpo, com o nosso ser...
Desço para o Metro e já esqueci, já não estou em idade para experiências...
Adoração
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