Friday, March 20, 2009

BOA PRIMAVERA !

Crocodilos no Douro

É por motivos destes que temos de continuar a pagar pela informação...

Gossip



Interesting read

A indústria das celebridades e dos famosos, tornou o dia-a-dia numa telenovela mais...

I can feel it...

James Turrel


James Turrell: The Inner Way, 2001, Münchener Rückversicherungs-Gesellschaft

“I want to create an atmosphere that can be consciously plumbed with seeing like the wordless thought that comes from looking in a fire.”
James Turrel

Sans mots...

May you never...




Ethics of war




Reading this NYTimes article, one can sense that there's no moral or ethics in war.
Armies are designed to kill, invade, destroy and ocupy enemies and its territories. Politicians define the enemies and therefore the battlefields - that's the time to apply moral and ethics.
One can just admire more, people who resist this killer machines, like the israeli citizens who refuse to be drafted. They are real heroes.

Thursday, March 19, 2009

Pictures of Lilly




Eu



Este sou eu

Leda with the swan





Love is the utmost Grace

Tura lura, tura lura hey



Aah, come on Eileen
Oh, I swear ,what he means
At this moment, you mean everything
You in that dress, my thoughts I confess
Well, they're dirty
Come on Eileen

Fascination Street



O superman(for Massenet)



Tudo sobre O Superman
Massenet

Le grand monde





No Grand Palais em Paris são expostos 146 retratos feitos por Andy Warhol. A exposição já gerou uma polémica pela não aceitação de Pierre Bergé, da classificação atribuída aos retratos de YSL ( na secção Glamour, segundo Bergé, YSL significa muito mais que Glamour).
Ao que parece desde os anos sessenta até à sua morte, Wharhol produziu cerca de um milhar destes retratos, retratando todo o tipo de personalidades e renovando o género.
O mais interessante em Warhol, é a sua aceitação plena de uma ética de produção em série, a sua Factory é realmente uma fábrica e a sua incursão nas mais diversas formas de arte, como a música, o cinema, ou mesmo os media, relevam sempre dessa ética : trabalhar muito, estar sempre disponivel.
Os seus retratos tornam em ícones os retratados, suspendendo-os do tempo; a mesma técnica é aplicada a objectos comuns(latas de sopa,etc), como que criando nichos no processo devorador do devir, os seus filmes, as suas entrevistas, tentam sempre a cristalização - o tempo em bruto, em eterna repetição, sempre novo mas sem mistério, sem imprevisibilidade. Como qualquer bom produto industrial.


"All my portraits have to be the same size, so they’ll all fit together and make one big painting called Portraits of Society. That’s a good idea, isn’t it? Maybe the Metropolitan Museum would want it someday.”

Wednesday, March 18, 2009

Primavera






A Primavera está aqui para ficar.

Poder local




O poder local é uma das conquistas de Abril. O poder local dá-nos os passeios ribeirinhos, os parques de lazer e as rotundas.
Nunca sabemos realmente, quanto tudo isto nos custa, mas se calhar é porque realmente nunca vamos ver - os placards colocados nas obras, falam sempre em vários milhões e anunciam sempre alguém que co-participa, amesquinhados pela grandeza da questão pensamos : - Ah, assim tudo bem...
Ver uma brochura emitida pelo poder local, é mergulhar directamente no problema da clonagem humana - os pobres presidentes de câmara desmultiplicam-se em eventos de toda a espécie e envolvendo todo o tipo de gentes e actividades. Bem se pode dizer que os futuros reformados do poder local, dando-lhes Deus a longevidade do Dr. Mário Soares, serão a nova reserva da República(porque eles não se reformam cedo, raramente voluntariamente). Mesmo o Professor Marcelo, apresentar-se-á como o velho autarca de Celorico(smart career move).
Na maioria dos orgãos o poder é tão centrado na figura do presidente, que não se percebe a necessidade de listas, são apenas um desperdicio de tempo, dinheiro e algumas vaidades.
Este ano haverá de novo eleições para estes orgãos, sabiamente o nosso povo escolherá o mal conhecido, ao mal desconhecido, afinal de contas foi assim descendo de tasca em tasca, que fizemos a costa de África e desembocámos no Indico. Porquê mudar ?

San Francisco



Tuesday, March 17, 2009

some things american





My name is potato

Fate



"Consider the story of the soldier who meets Death at a crossing of the
marketplace, and he believes he saw him make a menacing gesture in his
direction. He rushes to the king’s palace and asks the king for his best
horse in order that he might flee during the night far from Death, as far as
Samarkand. Upon which the king summons Death to the palace and
reproaches him for having frightened one of his best servants. ‘I didn’t
mean to frighten him. It was just that I was surprised to see this soldier
here, when we had a rendez-vous tomorrow in Samarkand’"
“Death in Samarkand”

Danger Salvation




“Where there is danger some Salvation grows there too”
(Hölderlin, Patmos)

For no one




What shall I do with this body they gave me


What shall I do with this body they gave me,
so much my own, so intimate with me?

For being alive, for the joy of calm breath,
tell me, who should I bless?

I am the flower, and the gardener as well,
and am not solitary, in earth’s cell.

My living warmth, exhaled, you can see,
on the clear glass of eternity.

A pattern set down,
until now, unknown.

Breath evaporates without trace,
but form no one can deface.

Osip Mandelstam

the day breaks my mind aches



Breathe in the air

NA*VEL



Etymology of the English word navel
the English word navel
derived from the Anglo-Saxon word nafe (centre of hub of wheel)
derived from the Proto-Germanic root *nabalan
derived from the Proto-Indo-European root *nobh-

navel
O.E. nafela, from P.Gmc. *nabalan (cf. O.N. nafli, O.Fris. navla, M.Du. navel, O.H.G. nabalo, Ger. Nabel), from PIE *(o)nobh- "navel" (cf. Skt. nabhila "navel, nave, relationship;" Avestan nafa "navel," naba-nazdishta "next of kin;" Pers. naf; O.Prus. nabis "navel;" Gk. omphalos; O.Ir. imbliu). Cf. also L. umbilicus "navel," source of Sp. ombligo and O.Fr. lombril, lit. "the navel," from l'ombril, which by dissimilation became modern Fr. nombril (12c.). "Navel" words from other roots include Lith. bamba, Skt. bimba- (also "disk, sphere"), Gk. bembix, lit. "whirlpool." O.C.S. papuku, Lith. pumpuras are originally "bud." Considered a feminine sexual center since ancient times, and still in parts of the Middle East, India, and Japan. Even in medieval Europe, it was averred that "[t]he seat of wantonness in women is the navel." [Cambridge bestiary, C.U.L. ii.4.26] Words for it in most languages have a secondary sense of "center." Meaning "center or hub of a country" is attested in Eng. from 1382. To contemplate (one's) navel "meditate" is from 1933; hence navel-gazer (1952). Navel orange attested from 1888.

Monday, March 16, 2009

To all the Spring fairies*

Virtuoso



"an extinguished star whose fire still gives us light."

Dinu Lippati died at 33 but his legend lives on.
(read about him in "Rayuela" de Cortázar, which is full of references to art)

Jorge Colombo



Quem comprava o Independente nos idos de 80, lembra-se dele certamente...
O seu site merece bem uma visita...
Atenção, ao que é possível fazer com um IPhone.

Vive la Republique !


Louis-François Bertin
por Jean-Auguste-Dominique Ingres, 1832

"Ingres began teaching at the École des Beaux-Arts in 1830, and in 1832 served as vice-president of the prestigious school. That year he also undertook what has become his most famous portrait. The sitter was Louis-François Bertin (1766–1841), a powerful newspaperman, owner of the Journal des débats, and at the time Ingres portrayed him, a key supporter of King Louis-Philippe's constitutional monarchy. When this portrait was exhibited at the Salon of 1833, crowds marveled at its naturalism, though many critics found fault with the restrained palette. The painting, Ingres's first popular success as a portraitist, has come to symbolize the rise of the unapologetically self-satisfied bourgeoisie.

Balcânico


...A música "Está antes que la palabra, la religión y la política. Siempre cantarás alguna melodía de tus enemigos y siempre escuchas alguna de tus canciones en labios de tus enemigos. Es algo normal. Durante cuatro o cinco siglos fuimos una frontera entre católicos, ortodoxos y musulmanes. Vengo de un sitio donde todo era ya Frankenstein. Cualquier cosa que intentes lleva un Frankenstein dentro. No puedes evitarlo. Si naces en un sitio así sabes que tienes que estar preparado para recibir muchas malas noticias en tu vida"
Goran Bregovic
Interessante

Material




This Material album "One Down" has been with me for 30 years, just love it

Sunday, March 15, 2009

Os rios correm para a foz


Desci do comboio e tomei o caminho habitual para casa, 200 metros à frente, de costas para mim, encarando uma montra um homem de boné...parece mesmo o pai do Zé António - ah, não, não pode ser já morreu ( a bem dizer já morreram os dois).
De repente, sinto-me andando no sonho mais recorrente da minha vida, subindo a rua principal da minha terra, até casa.
Cada casa conta uma história, cada loja, uma série delas, como a pastelaria da vila, um sucesso mesmo nas terras em redor, costumava ser o barbeiro lá de casa onde o meu pai, nos depositava para os cortes à inglesa curta, na Páscoa e antes das aulas começarem. E nós que já sabíamos quem eram os Beatles, o Best e o Vítor Baptista...o Sr. Pires não aceitava argumentos, pente 2 que era para durar mais e não haver bicharada.
As pessoas fazem-se velhas e os mais novos passam com a sobranceria, de quem tem mais pela frente do que para trás, e ao entrar na minha rua, sinto uma corrente, uma força como que me empurrando ao revés.
- Como os rios correm sempre para a foz, sr. Professor, se eu bem vejo o Tejo a ir para Vila Franca às vezes ?!...

IgNobel

Ria e depois pense...

Antes da globalização




A aventura aconteceu mesmo

Bad Feng Shui



In the mess that my Office is, my violet reigns supreme*

Bumblebees



Como não adorar a Primavera, quando toda a natureza se desperta...
as abelhinhas saltitam de flor em flor, e a
febre dos fenos aperta.

El duende



O Flamenco é como a Coca-Cola do Pessoa, primeiro estranha-se depois entranha-se...

coming of age



Casei-me um pouco antes do meu vigésimo aniversário. Tinha um emprego precário e o serviço militar obrigatoriamente para cumprir, contudo sentia-me aos comandos, desta estranha nave que é a nossa vida.
Tomei algumas decisões que mais tarde, considerei terem sido irreflectidas e mesmo pueris, contudo decidiram o meu caminho e não sei se me teria tornado uma melhor pessoa se tivesse seguido o caminho alternativo : esperar mais uns tempos, continuar a estudar (Direito na altura), licenciar-me e tentar seguir uma das profissões que essa licenciatura permitiria...
Contudo, esta reflexão tem mais a ver com o processo de introdução na idade adulta, talvez o processo mais importante na vida de cada ser humano e aquele que mais marcará o seu destino futuro, ao longo da história da humanidade, todas as sociedades lhe dedicaram ritos e tempos próprios.
Hoje, nas sociedades urbanas, hiper-conectadas em que vive a grande maioria da humanidade, esses rituais desapareceram, mais, esse "coming of age" vai sendo adiado cada vez para mais tarde...a caricatura será "il Cavaliere" comentar a sua truculência como rebeldia juvenil (de certeza que arrancaria gargalhadas dos fiéis).
Interessa-me o efeito disto em acontecimentos como as acções violentas de jovens como a acontecida hà dias na Alemanha, ou que frequentemente sucedem na América - em todo o lado realmente...Que impacto terá também esta ausência de espaço vital de afirmação, de poder sobre as próprias vidas, em fenómenos como o terrorismo ?
Não pude deixar de pensar isto ao ler na "Time" a história do atacante sobrevivente dos recentes ataques a Mumbai, não será esta uma das origens da questão ?
Gostei também de ler o texto abaixo, sobre os efeitos da ilusão de controlo no comportamento individual...poder letal dá um controlo letal.


Delusions and Confidence

Tuesday, March 10, 2009
By Wray Herbert
Winston Churchill was exultant about war, which he once described as “glorious” and “delicious.” As England’s leader during the darkest days of World War II, he inspired a fearful nation with his almost delusional optimism and confidence in victory over Germany. Indeed, some historians have argued that a man of more realistic and sober judgment would have simply given up.

The wartime prime minister’s delusions of control may have been a symptom of his mental illness, but his exaggerated example raises some interesting questions about the normal connections among power and control and confidence. Does power in itself breed a false sense of control, a belief that we can shape events in impossible ways? And could illusory control in turn shape our confidence in ourselves and our optimism about the future?

Psychologists have been studying this dynamic. Stanford University’s Nathanael Fast and his colleagues ran a series of experiments to see if powerful people have a distorted notion of their own ability to shape events, including random events. Here’s an example of the work:

They asked volunteers to recall and write about a specific incident from their past where they had exerted power over someone else—or had been at the mercy of someone else. The idea was to prime either feelings of power or powerlessness. Then them gave each of the volunteers a standard six-sided die, and asked them to predict what number would come up. They could either watch as someone rolled the die, or they could choose to roll the die themselves. The actual prediction and outcome were irrelevant. What was important was the volunteers' choice to roll the die—an indicator of their belief that they actually control the outcome of a random event.

The idea was to see if those “in power” also felt they had control over life’s randomness. And they did. In fact, each and every volunteer primed for power—100 percent—opted to roll the die rather than sit by while someone else did the rolling. This is obviously irrational; no one can control fate. But feeling powerful created the illusion of being in control of fate. Only a fraction of the powerless volunteers insisted on rolling the die.

This is interesting in itself, but the psychologists want to take it a step further. People in power—the wealthy, the educated, those in the ruling majority party—tend to be more upbeat, to feel better about themselves than the powerless do. Does power itself shape these emotions, or is it the illusion of control that comes with power? To find out, the scientists again primed volunteers’ thoughts of power and impotence—this time my assigning some to the role of manager and others to the role of worker. Then they read a short vignette about a company, and answered a series of questions about the company’s prospects and their part in the company’s future.

The results were clear. As reported in the March issue of the journal Psychological Science, those in power felt that they had more control over the fictional company’s success or failure—and they were much more optimistic about the company in general. What’s more, it was the perception of control that triggered the feelings of optimism. That is, the illusion of control was the link between feelings of power and upbeat emotions.They ran another similar study, and found that perceived control also boosted volunteers’ self-esteem.

Keep in mind that the scientists were measuring perceptions, not reality. Power creates the illusion of control, which in turn leads to good feelings. Is this a good thing? It depends. It can lead some to take insane risks, to bet on markets and relationships with no possible future. In those cases, the psychologists say, power creates its own unraveling. Or it can let others dream the unimaginable—and to pursue noble goals against seemingly impossible odds.

For more insights into the quirks of human nature, visit “We’re Only Human” at www.psychologicalscience.org/onlyhuman. Excerpts from the blog also appear regularly in the magazine Scientific American Mind and at http://www.sciam.com/.

Sono

Uma boa noite de sono, faz maravilhas...