Tuesday, January 8, 2019

on being human...


(duas imagens retiradas da Internet)


A Raposa e as Uvas (Esopo)

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra havia sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
– Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas, eu não comeria.
Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.
A Raposa e as Uvas (La Fontaine)

Certa raposa matreira,
que andava à toa e faminta,
ao passar por uma quinta,
viu no alto da parreira
um cacho de uvas maduras,
sumarentas e vermelhas.
Ah, se pudesse tragar!
Mas lá naquelas alturas
não podia alcançar.
Então falou despeitada:
– Estão verdes essas uvas.
Verdes não servem para nada!
Como não cabem quatro mãos em luvas,
há quem prefira desdenhar a lamentar.
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