Friday, November 11, 2011
Thursday, November 10, 2011
Wednesday, November 9, 2011
so this is his real name...
Remember, remember the fifth of November,
The gunpowder, treason and plot,
I know of no reason
Why gunpowder treason
Should ever be forgot
Guy Fawkes, Guy Fawkes, ’twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God’s providence he was catch’d
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!
A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o’ cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we’ll say ol’ Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!
Labels:
Anonymous,
Guy Fawkes
A Blessing
A Blessing
By James Wright 1927–1980
Just off the highway to Rochester, Minnesota,
Twilight bounds softly forth on the grass.
And the eyes of those two Indian ponies
Darken with kindness.
They have come gladly out of the willows
To welcome my friend and me.
We step over the barbed wire into the pasture
Where they have been grazing all day, alone.
They ripple tensely, they can hardly contain their happiness
That we have come.
They bow shyly as wet swans. They love each other.
There is no loneliness like theirs.
At home once more,
They begin munching the young tufts of spring in the darkness.
I would like to hold the slenderer one in my arms,
For she has walked over to me
And nuzzled my left hand.
She is black and white,
Her mane falls wild on her forehead,
And the light breeze moves me to caress her long ear
That is delicate as the skin over a girl’s wrist.
Suddenly I realize
That if I stepped out of my body I would break
Into blossom.
James Wright, “A Blessing” from Above the River: The Complete Poems and Selected Prose. Copyright � 1990 by James Wright. Reprinted by permission of Wesleyan University Press.
Source: Above the River: The Complete Poems and Selected Prose (1990)
By James Wright 1927–1980
Just off the highway to Rochester, Minnesota,
Twilight bounds softly forth on the grass.
And the eyes of those two Indian ponies
Darken with kindness.
They have come gladly out of the willows
To welcome my friend and me.
We step over the barbed wire into the pasture
Where they have been grazing all day, alone.
They ripple tensely, they can hardly contain their happiness
That we have come.
They bow shyly as wet swans. They love each other.
There is no loneliness like theirs.
At home once more,
They begin munching the young tufts of spring in the darkness.
I would like to hold the slenderer one in my arms,
For she has walked over to me
And nuzzled my left hand.
She is black and white,
Her mane falls wild on her forehead,
And the light breeze moves me to caress her long ear
That is delicate as the skin over a girl’s wrist.
Suddenly I realize
That if I stepped out of my body I would break
Into blossom.
James Wright, “A Blessing” from Above the River: The Complete Poems and Selected Prose. Copyright � 1990 by James Wright. Reprinted by permission of Wesleyan University Press.
Source: Above the River: The Complete Poems and Selected Prose (1990)
pintado do natural
The Virgin and Child
by Leonardo da Vinci
(follower of)
Date Painted: after 1510
Oil on wood, 59.7 x 43.8 cm
Collection: The National Gallery, London
"...O retrato pintado do natural regressa com o Renascimento, mesmo em imagens sagradas que antes se executavam de imaginação, como continuava aliás a fazer-se seguindo "certa idea che mi viene alla mente", como dizia Rafael. A ideia, a imaginação, a memória, "sem que a mão seja guiada por uma verdade observada" (Arikha).
"Quando se deixa guiar pela observação, a mão põe-se à prova do inacessível que se encontra do outro lado, na parte oposta ao eu; e esse outro lado só é acessível por tentativas, capta-se eventualmente por entre a incerteza e opera sem se saber exactamente como, mas deixando-se levar pelo fulgor do olhar. A arte baseada na observação criam-na, sem a priori e sem apoios, o olhar e a mão a partir do natural, ou seja, "sur le motif", como dizia Cézanne. O seu objectivo não é decorar, como o ornamento, nem documentar, como a imagem, já que nasce de uma necessidade profunda de reter o vivido."
"...a pintura de observação é fruto de um olhar galvanizado por uma presença que electrizará a mão que executa o traço e que configura o desenho ou a pintura. O olhar não pode galvanizar-se só mediante o imaginário ou a memória subjectiva, porque nesse caso nada electrizará a mão. O imaginário não pode proporcionar mais do que imagens, e não traços remanescentes do vivido. A imagem não é mais do que um aspecto do quadro; o outro é a pintura, a pintura do natural."
Avigdor Arikha
encontrado aqui : http://alexandrepomar.typepad.com/alexandre_pomar/2011/11/pintura-de-observa%C3%A7%C3%A3o.html
by Leonardo da Vinci
(follower of)
Date Painted: after 1510
Oil on wood, 59.7 x 43.8 cm
Collection: The National Gallery, London
"...O retrato pintado do natural regressa com o Renascimento, mesmo em imagens sagradas que antes se executavam de imaginação, como continuava aliás a fazer-se seguindo "certa idea che mi viene alla mente", como dizia Rafael. A ideia, a imaginação, a memória, "sem que a mão seja guiada por uma verdade observada" (Arikha).
"Quando se deixa guiar pela observação, a mão põe-se à prova do inacessível que se encontra do outro lado, na parte oposta ao eu; e esse outro lado só é acessível por tentativas, capta-se eventualmente por entre a incerteza e opera sem se saber exactamente como, mas deixando-se levar pelo fulgor do olhar. A arte baseada na observação criam-na, sem a priori e sem apoios, o olhar e a mão a partir do natural, ou seja, "sur le motif", como dizia Cézanne. O seu objectivo não é decorar, como o ornamento, nem documentar, como a imagem, já que nasce de uma necessidade profunda de reter o vivido."
"...a pintura de observação é fruto de um olhar galvanizado por uma presença que electrizará a mão que executa o traço e que configura o desenho ou a pintura. O olhar não pode galvanizar-se só mediante o imaginário ou a memória subjectiva, porque nesse caso nada electrizará a mão. O imaginário não pode proporcionar mais do que imagens, e não traços remanescentes do vivido. A imagem não é mais do que um aspecto do quadro; o outro é a pintura, a pintura do natural."
Avigdor Arikha
encontrado aqui : http://alexandrepomar.typepad.com/alexandre_pomar/2011/11/pintura-de-observa%C3%A7%C3%A3o.html
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Leonardo da Vinci
Tuesday, November 8, 2011
sem titulo
Um dia olhas no espelho quotidiano e sabes que estás velho,
Como pode isso ter acontecido, assim de um dia para o outro ?
Ainda ontem, batias na cara sorridente depois do barbear,
Olhos brilhantes e ganas de sair, abraçar o dia…
Hoje estás velho , as peles caem sobre os olhos,
O sorriso cava vales fundos na cara e não sabes mais onde ir
Isto não levou um dia a acontecer, aconteceu um dia a seguir ao outro
E tu palerma, olhavas o espelho e nada vias…
Diz o padre para o menos padre :
“- Não interessa aquilo que tu és, padre ou não padre,
Interessam as escolhas que tu fazes e como tu as defendes…”
(sabedoria avulsa de cinema de matiné)
Como pode isso ter acontecido, assim de um dia para o outro ?
Ainda ontem, batias na cara sorridente depois do barbear,
Olhos brilhantes e ganas de sair, abraçar o dia…
Hoje estás velho , as peles caem sobre os olhos,
O sorriso cava vales fundos na cara e não sabes mais onde ir
Isto não levou um dia a acontecer, aconteceu um dia a seguir ao outro
E tu palerma, olhavas o espelho e nada vias…
Diz o padre para o menos padre :
“- Não interessa aquilo que tu és, padre ou não padre,
Interessam as escolhas que tu fazes e como tu as defendes…”
(sabedoria avulsa de cinema de matiné)
Em minha casa há muito tempo
Em minha casa há muito tempo, havia uma lata onde se guardavam as coisas de costura. Era uma lata bonita, decorada a dourados, mesmo na altura já um pouco desmaiados, tinha cenas nocturnas, talvez evocação de uma saída à Ópera...nem me lembro bem, mas foi assim que comecei a gostar de coisas belas e fora do meu alcance...
thousands
"For I do not exist: there exist but the thousands of mirrors that reflect me. With every acquaintance I make, the population of phantoms resembling me increases. Somewhere they live, somewhere they multiply. I alone do not exist."
Nabokov, The Eye
found here : http://assemblage2011.tumblr.com/post/11047806512/for-i-do-not-exist-there-exist-but-the-thousands
Nabokov, The Eye
found here : http://assemblage2011.tumblr.com/post/11047806512/for-i-do-not-exist-there-exist-but-the-thousands
Monday, November 7, 2011
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