Friday, March 6, 2009
Ser inteiro
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
Oh como é possível tal, no apagado quotidiano, em que nos diluímos/esquecemos
Como é possível tal, no aperto do crédito, no resvalar do desejo transviado...
Ser inteiro em tudo o que fazemos, quando tudo o mais é resolvido,
em confortáveis prestações mensais ?...e de todos os lados um paraíso novo,
por nós clama...
Marital health
Marital stress can cause heart disease
"The immediate implication is that if you are interested in your cardiovascular risk – and we all should be because it is the leading killer for both genders – we would be concerned about not just traditional risk factors, but the quality of our emotional and family life," Professor Smith said.
read it here
"The immediate implication is that if you are interested in your cardiovascular risk – and we all should be because it is the leading killer for both genders – we would be concerned about not just traditional risk factors, but the quality of our emotional and family life," Professor Smith said.
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The loss of sadness
Allan Horwitz and Jerome Wakefield's important book... is part of a gathering blowback against the pathologisation and medicalisation of the ordinary human condition of sadness after loss... what they do accomplish in critiquing psychiatric diagnosis of depression is important enough to make much of this book required reading for depression researchers and clinicians.
The Lancet
Eros e Psique
"Eros fugiu à vigilância de Afrodite, decidido a procurar pelo amor perdido. O deus encontrou Psiquê adormecida no bosque, ao lado de uma fonte. Aproximou-se dela, aprisionando o sono da morte que a envolvia, dentro da caixa de Perséfone. Depois tocou a amada com uma das suas flechas de ouro, fazendo com que despertasse. Ao ver novamente o rosto do amado, Psiquê sorriu-lhe emocionada, atirando-se nos seus braços. Ao saber de todos os sacrifícios que ela fizera pelo seu amor, Eros decidiu desposá-la para sempre. Pediu a Zeus que tornasse a mulher imortal. O senhor do Olimpo atendeu ao pedido do deus, dando ele mesmo a ambrosia da imortalidade para que a bela jovem bebesse. Quando Afrodite quis impedir a união do filho, já era tarde. Psiquê tornara-se imortal, e já nada se poderia fazer contra ela. O Amor cobiçara a mortalidade da Alma, apaixonando-se por ela, fazendo-a imortal. Amor e Alma estavam unidos para sempre, imortais que eram, só um poderia fazer o outro feliz e completo. Da união dos dois nasceu a Volúpia."
Postado por Jeocaz Lee-Meddi
Thursday, March 5, 2009
Como chegámos aqui
Antonio Canova “Eros e Psique”, (1787-93)
Marian Vanhaeren, a outra cientista responsável, também do CNRS refere que «Comportamento mediado simbolicamente é um dos indicadores da modernidade incontestados e aceites universalmente. Uma característica chave de todos os símbolos é que o seu significado é atribuído por convenções arbitrárias socialmente construídas que permitem o armazenamento e transmissão de conhecimento».
Na realidade, se considerarmos as capacidades artísticas e os objectos simbólicos manufacturados pelo Homo Erectus de Bilzingsleben, esta modernidade cultural e cognitiva não surgiu apenas em África e data de há pelo menos 300 mil anos. Assim, se admitirmos que a evolução da linguagem foi o catalisador de um novo comportamento social/simbólico, a presença de um FOXP2 «humano» no Neanderthal é consistente com artefactos com centenas de milhares de anos cuja função última parece ter cariz simbólico e não prático.
Einstein and Picasso
"The French philosopher Henri Bergson, in the early twentieth century, formulated the notion that time is always in a state of flux, or becoming, through changes in space, and that fixed concepts of being are patently false. "Thanks to the third dimension of space, all the images making up the past and future are ... not laid out with respect to one another like frames on a roll of film ... But let us not forget that all motion is reciprocal or relative: if we perceive them coming towards us, it is also true to say that we are going towards them" (Bergson 142). Absolute time and space are historical products as are the concepts of "time-space compression" and "implosion," but their mediated and mediating reality is nonetheless crucial to the formation of lived experience."
Laurel Harris
Winter 2003
complete text : http://csmt.uchicago.edu/glossary2004/timespace.htm
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Ulysses and the sirens
"Circe offers Ulysses some sound advice: when passing by the Sirens, plug your ears with wax to avoid being lured by their enchanting songs.
Odysseus has his crew tie him to the mast and put wax in their ears. He must be able to hear when the songs stop in order to tell the crew when to remove the wax from their ears. He is enchanted by the lure of the Sirens and tries to escape, but the crew follows his previous orders and bind him tighter around the mast so he will not escape. Eventually, the ship is past the Sirens and all is well."
One wonders, what would have happened if humans and sirens mingled, would another species have developed ? Marine humans ?
Would we have exterminated them by now ?
Rachel
Não será necessário incluir emoções ou memórias nos Replicants, para obter interacções frutuosas connosco...Nós preencheremos todos os brancos, contruiremos todas as emoções, inventaremos memórias.
Somos bons nisso.
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Sean Young
Frail
frail
One entry found.
Main Entry:frail
Pronunciation:\ˈfrāl\
Function:adjective
Etymology:Middle English, from Anglo-French fraile, from Latin fragilis fragile, from frangere
Date:14th century
1: easily led into evil
2: easily broken or destroyed : fragile
3 a: physically weak b: slight , unsubstantial
synonyms see weak
— frail·ly \ˈfrā(l)-lē\ adverb
— frail·ness noun
Wednesday, March 4, 2009
Humanness
Human*ness
Main Entry:1hu·man
Pronunciation:\ˈhyü-mən, ˈyü-\
Function:adjective
Etymology:Middle English humain, from Anglo-French, from Latin humanus; akin to Latin homo human being — more at homage
Date:14th century
1: of, relating to, or characteristic of humans
2: consisting of humans
3 a: having human form or attributes b: susceptible to or representative of the sympathies and frailties of human nature
— hu·man·ness \-mən-nəs\ noun
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Pablo Picasso
Os outros
"Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Prémio Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
O outro
As outras pessoas são fontes permanentes de contingências. Todas as escolhas de uma pessoa levam à transformação do mundo para que ele se adapte ao seu projeto. Mas cada pessoa tem um projeto diferente, e isso faz com que as pessoas entrem em conflito sempre que os projetos se sobrepõem. Mas Sartre não defende, como muitos pensam, o solipsismo. O homem por si só não pode se conhecer em sua totalidade. Só através dos olhos de outras pessoas é que alguém consegue se ver como parte do mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode se perceber por inteiro. "O ser Para-si só é Para-si através do outro", idéia que Sartre herdou de Hegel. Cada pessoa, embora não tenha acesso às consciências das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de igual. E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim mesmo não tenho acesso à minha essência, sou um eterno "tornar-me", um "vir-a-ser" que nunca se completa. Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência é capaz de me dar a certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Daí vem a idéia de que "o inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido."
from the Wikipedia
Não sei porquê, hoje não acho que o inferno sejam os outros, nós próprios e só nós mesmos somos a raíz dos nossos problemas - desde que não nos sejam cerceados liberdades e direitos fundamentais...Na esfera do privado, é o desconhecimento de nós próprios, a nossa falta de clareza de principios e objectivos que nos cria problemas.
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Tuesday, March 3, 2009
Infinito
"...ah, schianberg: “muitas vezes, entre os amantes, em adição às afinidades do corpo, surge uma sintonia mental, intelectual, que ao propiciar jogos, provocações e brincadeiras privados acentuam ainda mais o caráter de cumplicidade na relação. Casais costumam estabelecer espaços particulares de comunicação, inacessíveis ao restante da manada humana ao redor. Intimidade psíquica”.
>> eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios – aquino, marçal [p.137]
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Recordar
"...irei sentindo cada vez menos e recordando cada vez mais, mas o que é a recordação, afinal, senão o idioma dos sentimentos, um dicionário de rostos e dias e perfumes que voltam como os verbos e os adjetivos no discurso, adiantando-se disfarçados, à coisa em si, ao presente puro, entristecendo-nos ou lecionando-nos vicariamente até que o próprio ser se torna vicário, o rosto que olha para trás abre muito os olhos, o verdadeiro rosto se mancha pouco a pouco como nas velhas fotografias e Jano, de repente, é igual a qualquer um de nós."
>> o jogo da amarelinha (Rayuela) - Cortázar, J. [cap.21]
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Monday, March 2, 2009
The Rape of the Sabine Women
The story of the rape of the Sabine women is an ancient one. Like many founding myths of nations, it involves sexual violence. Romulus, one of the legendary founders of Rome, led a group of womanless men, a state without a nation, doomed to extinction. Neighboring tribes, including the Sabines, refused to intermarry with this band of interlopers, so the Romans invited them to a celebration. In the midst of the festivities, Romulus gave a signal by raising his cloak, and, acting in concert, the Roman warriors seized the Sabine women and abducted them, one for each, to serve as their wives.
But Romulus and his brother Remus are perhaps more famous for the story of their own foundling origins. According to the legend, they were suckled by a she-wolf. The wolf makes several appearances in The Rape of the Sabine Women (2006), a film by Eve Sussman & The Rufus Corporation. In early moments, the wolf lounges in the Pergamon Museum’s courtyard; later she sidles through the museum and appears in the aftermath of the story. With the wolf and the story of Rome’s origins in mind, one might notice that the Pergamon courtyard resembles the Capitoline hill in Rome. Imposing classical facades constitute three sides of a square, with the fourth opening onto a descending staircase. The Capitoline—legendary original seat of government—displays in its courtyard a reproduction of the famous bronze statue of the wolf suckling the two boys.
Like the Capitoline museums, the Pergamon Museum houses antiquities, but in the German case, they are conquered antiquities, at least symbolically so, suggesting northern cultural supremacy—the museums of northern Europe as secure repositories for Mediterranean artifacts.
the blues went north, to Chicago, they adapted to the new atmosphere...
The blues, can reflect every way of life, that's a benefit of being plain simple...
Janus
The cult of Janus is one of the most ancient known from Italic peoples.
The Greeks associated Janus with the Etruscan deity Ani. However, he was one of the few Greek gods who had no ready-made counterpart, or analogous mythology. Several scholars suggest that he was likely the most important god in the Roman archaic pantheon: this is reflected in the appellation Ianus Pater, still used in Classical times. He was often invoked together with Iuppiter (Jupiter).
Janus-like heads of gods related to Hermes have been found in Greece, perhaps suggesting a compound god: Hermathena (a herm of Athena), Hermares, Hermaphroditus, Hermanubis, Hermalcibiades, and so on. In the case of these compounds it is disputed whether they indicated a herm with the head of Athena, or with a Janus-like head of both Hermes and Athena, or a figure compounded from both deities.
Janus was usually depicted with two heads looking in opposite directions. According to a legend, he had received from the God Saturn, in reward for the hospitality received, the gift to see both future and past.
In general, Janus was the patron of concrete and abstract beginnings, such the religion and the Gods themselves, of the world[6] and the human life[7], of new historical ages, economical enterprises. He was also the God of the home entrance (ianua), gates, bridges and covered and arcaded passages (iani).
He was frequently used to symbolize change and transitions such as the progression of past to future, of one condition to another, of one vision to another, the growing up of young people, and of one universe to another. He was also known as the figure representing time because he could see into the past with one face and into the future with the other. Hence, Janus was worshipped at the beginnings of the harvest and planting times, as well as marriages, births and other beginnings. He was representative of the middle ground between barbarity and civilization, rural country and urban cities, and youth and adulthood.
In Rome, Janus was worshipped in the Ianus geminus, a walled enclosure with gates at each end, situated in the Roman Forum which had been consecrated by Numa Pompilius. In the course of wars, the gates of the Janus were opened, and in its interior sacrifices and vaticinia were held to forecast the outcome of military deeds[8]. The doors were closed only during peacetime, an extremely rare event (Christians later claimed that this had occurred at the moment of the birth of Jesus). A temple of Janus is said to have been consecrated by the consul Gaius Duilius in 260 BCE after the Battle of Mylae in the Forum Holitorium. The four-side structure known as the Arch of Janus in the Forum Boarium dates to the 4th century CE.
In the Middle Ages, Janus was also taken as the symbol of Genoa, whose Latin name was Ianua, as well as of other Italian communes.
Carna
His ability to see both forwards and backwards at the same time aided him in his pursuit of the nymph Carna to whom he gave power over door hinges as a reward for her favours.
Other myths
Janus was supposed to have come from Thessaly in Greece and he shared a kingdom with Camese in Latium. They had many children, including Tiberinus.
When Romulus and his men kidnapped the Sabine women, Janus caused a volcanic hot spring to erupt, resulting in the would-be attackers being buried alive. In honor of this, the doors to his temples were kept open during war so that Janus himself might easily watch this happen. The doors and gates were closed in ceremony when peace was concluded
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