Um negro, como um Cristo em contraluz ergue-se no topo das escadas, em cada mão panfletos anunciando um professor que cura todas as enfermidades, sejam as do corpo ou as da alma.
Passo por ele, ignorando a cara cura e logo me distraio com a batida, do house profundo que abana um carro parado no sinal, sigo para o trabalho, enquanto um pensamento difuso corre pelo meu cérebro : tantos ídolos e promessas de felicidade, tanta igualdade de signos e crenças, tudo diluido, na única certeza, a do lucro crescente.
- Faite vous jeux, Messieurs...
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