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Subo cansado a rua, vou-me sentindo como um pedaço de roupa, lavado vezes sem conta, já sem cor.
Um homem ainda novo, atravessa pela passadeira dos peões , vem aos pulinhos tal qual um cabrito. Olha para o chão e sorri para si próprio – não sei se ria com ele ou o receie.
Tentam dar-me um panfleto do professor Mamadou, agradeço mas não aceito, não sei de sua ciência interesseira e não quero saber. Atendo uma amiga ao telefone, as noticias são boas, apesar de más, ainda existe uma pequena esperança de vida.
(continua)
... e o relógio sem ponteiros, como nos quadros surrealistas...
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