Sábado, meio dia.
Subo mais uma vez o monte do "Castelo" acompanhado da Leah e do Baltazar, no miradouro junto à igreja, com o rio e a lezíria a meus pés, sinto a força do vento, que tudo parece querer levar.
O Tejo acirrado pelo vento, atira-se brutal contra os valados, tentando ganhar os campos.
Os pescadores na margem de cá, correm apressados, tentando proteger os barcos da força do temporal. Indiferentes a tudo o resto, os sinos da igreja, começam a tocar e entoam uma singela e feliz melodia.
Como que apoiado nela, um rapaz atira prancha e vela ao rio e com arrojo, cavalga rio e vento, em correrias de velocidade exaltante.
Penso como somos nós, os receptores de toda esta energia e como só nós lhe podemos trazer sentido. De repente sei o que quer dizer : I sing the body electric, porque o sinto no corpo.
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The wind does that. Sounds wonderful.
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