Coprolalia
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Coprolalia is involuntary swearing or the involuntary utterance of obscene words or socially inappropriate and derogatory remarks. Coprolalia comes from the Greek κόπρος (kopros) meaning "feces" and λαλία (lalia) from lalein, "to talk". The term is often used as a clinomorphism, with 'compulsive profanity' inaccurately referred to as being Tourette syndrome.
Related terms are copropraxia, performing obscene or forbidden gestures, and coprographia, making obscene writings or drawings.
No outro dia cruzei-me com uma senhora que evidentemente sofria deste síndroma. Apesar de saber que era doente e que não era nada especialmente dirigido a mim, não pude deixar de sentir um arrepio na espinha quando ela passou junto a mim.
Como uma suspensão da respiração, uma contracção involuntária de todo o corpo...acho que sucedia o mesmo a todos pelos quais ela passava. Coitada.
A semana passada, entrava todos os dias um velho na minha carruagem do comboio, não se aproximava de ninguém ficava no canto mais distante, mas fedia. Fedia a urina.
Todos sentíamos por igual, todos aguentávamos a respiração. Coitado.
Somos todos iguais, não somos ?
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Acrescento: Também existe a coprofagia, que sendo comum em seres humanos (verifica-se mais nos animais, como por exemplo: cães, gatos ou aves) consiste na ingestão das próprias fezes. Esta sintomatologia é rara e traduz uma grave perturbação, nomeadamente no relacionamento entre mãe e filho. O síndroma de Tourette está mais associado a tiques involuntários de origem neurológica, espasmos e vocalizações repetidas. Dentro deste síndroma pode, de facto, existir casos de coprolalia, ou seja, para além dos sintomas do Tourette,o indivíduo ainda se vê obrigado a dizer obscenidades e palavrões, resultando em muitas complicações a nível social porque deveríamos ser todos iguais, mas ainda não chegámos lá... É preciso que tenhamos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza.
ReplyDeleteGosto muito do comentário da Sara. De facto não somos todos iguais.
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