Sigo os números, estou melhor mas não me apetece saír para a rua e caminhar livremente pelo passeio como costumo fazer, assim vou no meio da multidão pelo interior da estação.
Passamos uns dias longe, em casa, afastados desta vida de insecto e sentimos sempre um arrepio de estranheza quando nos juntamos ao formigueiro, mas passa rápido, ou então, poderemos entrar em zonas perigosas e começar a navegar em baixios cheios de nevoeiro, e quando encalhamos levamos um bom bocado até conseguirmos ganhar água de novo. Eu sei.
Contra a multidão vem uma moça, com um cabelo, tal qual um daqueles tapetes que fizeram furor na era dourada dos tecidos sintéticos - acho que há uma idade própria para fazermos experiências connosco próprios, com o nosso corpo, com o nosso ser...
Desço para o Metro e já esqueci, já não estou em idade para experiências...
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