Friday, December 29, 2017
Thursday, December 28, 2017
Maximizing shareholder value is the central disease of our time
“This is the greatest fallacy I think I know, when nothing in nature suggests anything can grow forever, the American corporation is dedicated to a profit statement this quarter larger than the last. . . . Even as I repeat it, it sounds just ruinous.”
Of course, this relentless pursuit of profit stems in large measure from the fact that, over the past 30 years, companies have embraced an ethos of “maximizing shareholder value.” Says Lear: “I think of it as the central disease of our time.”
Norman Lear
found here :
Facetime with Cindy Sherman
“I actually hate the idea of selfies,” says Cindy Sherman while discussing recent images she has been making with her iPhone. “People say”—she adopts a naive tone—“ ‘Oh, but you’re, like, the queen of selfies,’ ” and then her voice goes flat. “I really kind of cringe at that thought.”
cindy-sherman-instagram-selfie
Tony Gum
I style them then I shoot them.
pulse-contemporary-art-fair-miami-awards-prize-tony-gum
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"A Crush For Solange (And Besides, The Coolest Girl In Cape Town)
Artist and Film Student, Cape Town
Artist and Film Student, Cape Town
Hailed by Vogue as the coolest girl in Cape Town, the 20-year-old South African artist Tony Gum is hitting all the right notes. She is an ‘Instagram Art Star’, posting her eye-catching photographs on her news feed, thus using it as her own art gallery. Her trademark pastel colours, bold American sportswear and red lipstick on her feed has got us hooked, not to mention her work of Cindy Sherman-like self-portraits. Inspired by culture, religion, film and more importantly director Wes Anderson, she recreates classic branded advertisements for present times."
Tuesday, December 26, 2017
Friday, December 22, 2017
O ritual do habitual
Presépio de Estremoz(2010) - (encontrado na Net graças ao Google)
É o tempo das luzes, de encher tudo de brilho e cor.
De trocar votos e partilhar doces.
Fundo correm os rios escuros da podridão, não param, nem se calam os gritos dos exaltados, nem deixa de correr o veneno dos envenenados e dos odiosos...o mal não se derrota, combate-se.
Contudo é simples : juntar todos em redor da luz, despojarmo-nos de tudo o que não é estritamente necessário e amarmo-nos pelo que somos.
Ter a coragem de parar, interromper o habitual e exaltar o extraordinário que somos todos : seres capazes de salvar o que amamos.
Só assim persevaremos.
É o tempo das luzes, de encher tudo de brilho e cor.
De trocar votos e partilhar doces.
Fundo correm os rios escuros da podridão, não param, nem se calam os gritos dos exaltados, nem deixa de correr o veneno dos envenenados e dos odiosos...o mal não se derrota, combate-se.
Contudo é simples : juntar todos em redor da luz, despojarmo-nos de tudo o que não é estritamente necessário e amarmo-nos pelo que somos.
Ter a coragem de parar, interromper o habitual e exaltar o extraordinário que somos todos : seres capazes de salvar o que amamos.
Só assim persevaremos.
Wednesday, December 20, 2017
Equilíbrio
Tim Head, Equilibrium(1975) visto no blogue MeninaLimão(meninalimao.blogspot.pt)
Dizem que uma imagem vale por mil palavras...dizem que é duro viver no fio da navalha...dizem...
Dizem que uma imagem vale por mil palavras...dizem que é duro viver no fio da navalha...dizem...
Tuesday, December 19, 2017
Cordoba(ou tu)...o outro
Tu és uma surpresa.
Diz a nuvem para o rio : tanto me reflectes como um espelho, como corres atrás de mim como um cavalo sem freio...
Aqui da margem, olhando o outro lado, achamos que lá é sempre o estrangeiro, o outro...
o estrangeiro
Monday, December 18, 2017
this and that
Portrait of Ugolino Martelli. Portrait of Ugolino Martelli. Artist, Agnolo Bronzino
Falamos tanto da idade...falamos tanto do tempo - este no sentido metereológico...
Ou preenchemos vazios, com platitudes...oh, queria-me tanto lembrar do nome da banda com a vocalista da voz fixe, mas são tantas bandas já...e o anticiclone dos Açores, não está no tempo dele...
Border song(Holy Moses), Aretha Franklin
Falamos tanto da idade...falamos tanto do tempo - este no sentido metereológico...
Ou preenchemos vazios, com platitudes...oh, queria-me tanto lembrar do nome da banda com a vocalista da voz fixe, mas são tantas bandas já...e o anticiclone dos Açores, não está no tempo dele...
Border song(Holy Moses), Aretha Franklin
Friday, December 15, 2017
Os poemas são como as músicas
Um dia sem planos...é como vivemos - sem mapa ou gps, um dia atrás do outro ao sabor de ventos e marés.
É assim : receosos de mãos enredadas, pé ante pé, levam-nos à escola, quase logo ficamos atados a uma árvore no recreio e chegamos tarde ao recomeço da aula, logo estamos no liceu a pedir namoro a uma rapariga, outro dia na tropa a aprender a acertar o passo e a cair "na máscara"...Casamos e vemo-nos com um bébé ao colo e não queremos saber de mais nada ou sabemos tudo.
Ou julgávamos que sabiamos que agora que temos cabelos brancos é que achamos que sabemos...ou já julgamos que não, mãos enredadas, pé ante pé, um dia trás do outro...
Os poemas são como as músicas, temos de tocá-los muitas vezes.
Thursday, December 14, 2017
Surtidas
Willy Ronis “Les Amoureaux de la Colonne Bastille”
O gosto dos bolos transportou-me a outro tempo e lembrou-me de surtidas, de jogos longos com poucos jogadores em campo, em que o domínio do espaço é vital e a iniciativa é tudo.
Johnny has gone for a soldier, Kronos Quartet with Nathalie Merchant
O gosto dos bolos transportou-me a outro tempo e lembrou-me de surtidas, de jogos longos com poucos jogadores em campo, em que o domínio do espaço é vital e a iniciativa é tudo.
Johnny has gone for a soldier, Kronos Quartet with Nathalie Merchant
Wednesday, December 13, 2017
Vaidade
Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura.
...
Luís de Camões
O mais comum é escolher um sólido carro alemão e ir nele a todo o lado...
Não se mantém a elegância no pisar, nem sequer a vida lavada que todos queremos, por outro lado o conforto e a ostentação que se obtém são irresistíveis e é por eles que nós vamos - quase todos pelo menos.
Conhecemos histórias e por vezes presenciamos ou adivinhamos ações menos correctas, mas estamos habituados a olhar para o lado, a uma mão lavar a outra e no fundo todos acreditamos na sorte e no progresso social.
Mais habituados a calar do que a dizer, é-nos mais natural omitir. Depois a história brindou-nos com Áfricas, Indias e Brasis, fortunas pagas com sangue e lágrimas, mas que parecem tão fáceis e rápidas a quem as vê de longe. Porque não estes, por que não agora ?
Tuesday, December 12, 2017
Arrepio
Descemos da cama para o chão frio, o arrepio sobe por nós acima e sabemos que estamos acordados...
Olá.
The thrill of it all
Monday, December 11, 2017
A luz
Nos dias luminosos de verão a luz é esplendorosa e omnipresente, aquece e devora tudo e todos.
Nestes dias chuvosos e frios de inverno, acontecem intermitências e nesses intervalos, a luz tem outro valor...
Hoje queria tirar uma foto caminhando, enquanto atravessava a minha passadeira matinal, junto com uma pequena multidão buscando todos, nossos afazeres. A luz lateral, criando sombras alongadas, lembrando os bosques de pinho e eucalipto queimados que vemos ao longo das estradas.
Nestes dias chuvosos e frios de inverno, acontecem intermitências e nesses intervalos, a luz tem outro valor...
Hoje queria tirar uma foto caminhando, enquanto atravessava a minha passadeira matinal, junto com uma pequena multidão buscando todos, nossos afazeres. A luz lateral, criando sombras alongadas, lembrando os bosques de pinho e eucalipto queimados que vemos ao longo das estradas.
Thursday, December 7, 2017
L’ordre du jour
A foto que não tirei hoje seria dos restos de um cartaz publicitário na parede exterior da estação de Sta. Apolónia, na corrida para o Metro e durante o percurso até ao trabalho pensei em como tudo passa por nós num turbilhão e como a nossa visão dos acontecimentos é afunilada, quando não artificiosamente fabricada...
Vem tudo isto a propósito de um livro interessante e bem escrito que ando a ler sobre a queda do comunismo e da URSS e o nascimento da nova Rússia, The Invention of Russia: The Rise of Putin and the Age of Fake News, de Arkady Ostrovsky.
Livro este recomendado num Expresso Curto, leitura que muito prezo todas as manhãs, no de hoje o jornalista (Ricardo Costa) destaca na seção da leitura recomendada um livro que julgo se insere na linha dos meus pensamentos acima :
Vem tudo isto a propósito de um livro interessante e bem escrito que ando a ler sobre a queda do comunismo e da URSS e o nascimento da nova Rússia, The Invention of Russia: The Rise of Putin and the Age of Fake News, de Arkady Ostrovsky.
Livro este recomendado num Expresso Curto, leitura que muito prezo todas as manhãs, no de hoje o jornalista (Ricardo Costa) destaca na seção da leitura recomendada um livro que julgo se insere na linha dos meus pensamentos acima :
"Éric Vuillard, um escritor que não conhecia, traça um retrato implacável da complacência com a ascensão do nazismo, a forma como os grandes industriais ajudaram a conquista do poder por Hitler, o processo de anexação da Áustria, a militarização desenfreada e uma caminhada inevitável para uma guerra que devastaria (de novo) a Europa. A capa do pequeno livro traz uma foto de Gustav Krupp, um dos maiores industriais da Alemanha desses tempos, e é com ele com o livro começa e acaba, num aviso claro de que a história se repete, que muitas guerras não se evitam e que os benefícios do momento impedem muitas pessoas de ver o que aí vem. L’ordre du jour é sobre isso, uma ordem do dia, com industriais e políticos à mesma mesa, a tratar de coisas que pareciam triviais mas iam mudar o mundo para sempre." Walker Evans' “lineup of faces” on the subway |
Wednesday, December 6, 2017
2017 ano de perdas
No cômputo do ano que se aproxima do fim, vimos desaparecer algumas referências nossas, algumas dessas mesmo urbi et orbi, outras só mais nossas...na altura não fiz menção ao desaparecimento de Prince, talvez porque na altura não consegui acesso a esta música, que para mim é a súmula do que torna Prince em Sua Alteza Púrpura :
Little red Corvette
Little red Corvette
uma memória, Leonard Cohen
O nome deste blog deve muito ao titulo de uma canção de Leonard Cohen...aqui há tempos numa tarde ociosa, comecei a pintar uma tela (andava esta lá por um canto aos caídos...), aconteceu isto alguns dias após a morte de Leonard Cohen e decidi garatujar os versos iniciais do "Like a bird on the wire" na tela e incluir como dedicatória logo á direita de quem olha o quadro : "on Lenny Cohen's death...".
O quadro de fundo amarelo, tenta reproduzir a trepadeira verde que eu via em contraluz pela janela e para destaque veio-me à cabeça uma figura que sabia ter visto nalgum lugar...o produto de um encontro de civilizações, alguém antigo e sofisticado, sobre o seu ombro paira um anjo, que lhe parece sussurrar ao ouvido...
(Quando se é famoso e morto, calculo que se tenha uma paciência infindável para os gestos pueris dos vivos...ou não estejam já mortos...).
Mais tarde, vim a descobrir a figura em que me baseeei, tinha-a afinal visto em Londres, no Vitoria and Albert.
Ei-la :
As pequenas mortes
Hoje ao sair do Metro contra a luz da manhã, ainda no corredor o azul dos azulejos da parede fundiu-se com o azul do xaile da senhora que caminhava à minha frente...estas eram as fotografias que gostava de tirar, as que nos dizem coisas que não sabemos bem quais são...
Chegado aqui leio esta entrevista sobre um morto-vivo do futebol e sei que todos nas nossas vidas, passamos por uma sucessão de pequenas mortes...
Entrevista na Tribuna Expresso a David Ginola
Chegado aqui leio esta entrevista sobre um morto-vivo do futebol e sei que todos nas nossas vidas, passamos por uma sucessão de pequenas mortes...
Entrevista na Tribuna Expresso a David Ginola
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