A senhora que caminha à minha frente à saída do metro, fá-lo de cabeça baixa, quando a passo reparo que continua a ler. Lê decerto o livro que lhe tem feito companhia por estes dias...Lembro-me de icebergues, de correntes profundas, coisas que não se vêm mas influenciam as nossas vidas, as de cada um e as de todos.
Ontem, envolvi-me numa série de comentários sobre um post do Facebook, onde se realçava a importância da participação das mulheres na luta pela democracia no Irão. Muitos silêncios terão passado, muitos baixar de olhos e suspiros de resignação, mas cheio o saco, feito o caminho, a parte visível do icebergue, brilha agora à luz do dia e é branca e pura, aguçada como um punhal e já começaram a mudar vidas.
Tuesday, June 30, 2009
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