Tuesday, November 30, 2010

In the Midwest

In the Midwest

by Edward Hirsch
Edward Hirsch
He saw the iron wings of daybreak struggling
to rise over the warehouses stacked along the river.

Rotting wharves and bulkheads. Dead tracks   
leading to railroad yards on the edge of nowhere,

the sun toiling in gray smoke on the horizon.   
As if God had crumbled bits of charcoal

in the air and dusted the earth with ashes—
Eyelids of silt, thou shalt not open!

Scourge of asphalt and carbon, of slag heaps   
and oil-stained piers, of soot and smog . . .

He was not a prophet of revision and announcement,   
not the biblical kind, like Habakkuk or Amos,

and yet he wandered through the heartland alone   
and saw the shattered spine of a bridge

collapsing in Gary; he saw the ruined breath   
and gaping windows of a factory choking

in Youngstown; he saw the stench of history   
seeping out of Sandusky and Calumet City . . .

Stops on the highway, stains on a dark map.
Foundries, industrial waste. Stripped quarries,

stripped land, what we’ve done to the sky
curdling over two drunks sleeping on an embankment

and waking up to a late day in the empire.
He kept speaking of Byzantium, of Constantinople.

He saw gulls feasting on garbage.
He saw the gouged bodies of the unborn.

Nos mercados impera o mau tempo...


Um grande navio de cruzeiro, estava atracado no cais hoje. Uma chuva miudinha acentuava um frio que nos entrava pelos ossos...para nós os que descíamos do comboio e chegávamos à cidade naquele instante era um dia como outro qualquer, frio e chato...
Para os do paquete, seria um dia diferente - um novo dia, numa nova cidade, será que o sol brilha sempre nos navios de cruzeiro ?

E nos mercados ? Nos mercados impera o mau tempo e as nuvens de borrasca não cessam de se avolumar sobre os céus da Europa, por enquanto vão carregando na periferia, mas tão certo como a chuva cair do céu para a terra vão carregar também no centro.

Primeiro os bárbaros caíram sobre os restos do império decadente, em orgias sem nexo devastaram as suas capitais outrora opulentas e requintadas, quando os festins terminarem e a noite imperar sobre as terras os deuses obscuros de crenças nocturnas terão o seu tempo de novo. O sangue e o suor, a dor, só com muita dor construiremos tudo de novo.

Duvidamos das gerações presentes e das que virão, duvidamos do seu estoicismo e da sua garra, o tempo as moldará, como o fogo e a força moldam o ferro e o aço. O tempo.

O navio de cruzeiro parece uma incongruência aqui na rua, uma ruína já, mas move-se, move-se ainda e seduz com o som das suas sirenes. Vai partir, vai partir...

Prosperity