Friday, April 9, 2010

human nature







Bio:
Born in England and raised in Canada, Jody currently lives and works in Brooklyn, NY. She has been shooting professionally since obtaining her BFA in photography from the Emily Carr University of Art and Design in 2006. Focusing on portraiture, editorial and fashion photography with an unintrusive and unassuming approach, she explores the subtleties in human nature, representing people as they are.

millefiori.sea



worth a look

bloom

hear, hear

Absolutely beautiful post

Water under bridges




Water under bridges.

I believe that in each instant we die.
I believe that at each little death
a bit of ourselves gets lost.

I believe that when the instant of our death comes
Death will find us whole.

An abandoned house, a stranded ship,
A fallen tree returned to Earth.

you’re healed from the night

Mary Oliver: Morning at Great Pond

It starts like this:
forks of light
slicking up
out of the east,
flying over you,
and what’s left of night -
its black waterfalls,
its craven doubt -
dissolves like gravel
as the sun appears
trailing clouds
of oink and green wool,
igniting the fields,
turning the ponds
to plates of fire.
The creatures there
are dark flickerings
you make out
one by one
as the light lifts -
great blue herons,
wood ducks shaking
their shimmering crests -
and knee-deep
in the purple shallows
a deer drinking:
as she turns
the silver water
crushes like silk,
shaking the sky,
and you’re healed then
from the night, your heart
wants more, you’re ready
to rise and look!
to hurry anywhere!
to believe in everything.

she's lost control

Água debaixo das pontes




Água debaixo das pontes.

Acredito que em cada instante morremos,
acredito que a cada pequena morte
perdemos um pouco de nós próprios.
Acredito que quando a morte chegar
nos encontrará inteiros.

Thursday, April 8, 2010

every morning

Warm Hay






Thanks to Saint-Sulpice's beautiful blog !

Rui Palha on Flickr

Cool Tilde







Cooltilde on Flickr

Great Leap Forward












Absolutamente brilhante !

otempo




...na estação todos os ecrãs estão avariados e as pessoas andam de um lado para o outro à procura da linha certa, como formigas fora do carreiro - um homem anda à minha frente, o braço esquerdo colado ao corpo, arrastado como se não tivesse mobilidade própria fosse apenas um peso morto...nada magoa mais do que olharmo-nos ao espelho numa boa luz e com os óculos postos, aí vemos o tempo a fitar-nos de frente...

50's cool



La bailarina desnuda


Angel Zárraga , 1886-1946
La bailarina desnuda (1907-1909)
Oil on canvas
151 x 150 cm

Cais


Fernando Lanhas (1923), Cais 44 (1943/44), óleo sobre papel

Penalty

A vida parece-se muito com os pontapés de grande penalidade - tu treinas e treinas, para teres a certeza do lado para onde vais atirar, nem ter de pensar, mas no momento, as condições do tempo, um alto no terreno, ou só a maneira como o guarda-redes te olha e se mexe...e tudo pode acontecer.

marlena on the wall

Wednesday, April 7, 2010

Wise words

"if you can land on your feet that is the most important"

Someone just told me this...wise words.

Soothe


soothe (s)
v. soothed, sooth·ing, soothes
v.tr.
1. To calm or placate.
2. To ease or relieve (pain, for example).
v.intr.
To bring comfort, composure, or relief.
[Middle English sothen, to verify, from Old English sthian, from sth, true; see es- in Indo-European roots.]
soother n.
The American Heritage® Dictionary of the English Language, Fourth Edition copyright ©2000 by Houghton Mifflin Company. Updated in 2009. Published by Houghton Mifflin Company. All rights reserved.

flemish







his site here

Insist on yourself; never imitate

"Insist on yourself; never imitate. Your own gift you can present
every moment with the cumulative force of a whole life’s cultivation;
but of the adopted talent of another you have only an extemporaneous
half possession. That which each can do best, none but his Maker can
teach him."

Ralph Waldo Emerson "Self Reliance" (via Little Brown Mushroom, via muse-ings)

Sapatos e almas


inna-panasenko-011.jpg

A linda moça no comboio, usa o cabelo cortado à rapaz, o que só realça os seus grandes olhos meigos e o seu lindo pescoço. Reparo no que traz calçado : são uns ténis pretos com aplicações de pele de leopardo e uns corações vermelhos onde ficam os tornozelos.
Hoje a minha teoria é de que mais do que os olhos, os sapatos são os espelhos da alma. Diz-me o que calças direi quem és, os sapatos revelam tudo sobre ti, como te vês realmente, os teus segredos íntimos. Ou senão como explicar a escolha dos sapatos exageradamente bicudos e justos do sujeito de pasta, vestido de uma forma tão casual, ou a escolha por uns sapatos dourados e de saltos finos da senhora que outrora foi elegante, mas agora perdeu definitivamente a batalha da linha ?
A minha teoria contudo tem uma zona negra : não se aplica aos pobres - os pobres deste mundo calçam o que arranjam ou andam mesmo descalços...o que os torna perante esta teoria anónimos, não entidades, que é bem vistas as coisas como aparecem quase sempre. Ainda agora perante o dilúvio que se abateu sobre o Rio de Janeiro, são os pobres que mais sofrem e como de costume as noticias referirão os números de mortos e desalojados, pessoas sem rosto, ou máscaras intemporais de sofrimento e dor.
Mesmo o clima em guerra, ataca primeiro os mais pobres.
Entretanto abandono a teoria dos sapatos e das almas, acabo a desejar que a moça do inicio tenha uma vida boa, não sei porquê, desejo intensamente que seja feliz, por um momento é tudo o que quero.

Tuesday, April 6, 2010

storyville





the story here

Montagnes Sacrées



Mi-Hyun Kim “Huang Shan, Montagnes Sacrées” 2007 exposition du 4 juin au 18 juillet 2009

Pour sa première exposition à la galerie Philippe Chaume, la photographe coréenne Mi-Hyun Kim nous emmène en Chine sur les hauteurs du Huang Shan, littéralement montagne jaune. Classé depuis 1990 au patrimoine mondial de l’Unesco, ce site granitique exceptionnel exerce sur les hordes de touristes qui s’y rendent, une constante fascination. Mi-Hyun Kim ne déroge pas à la règle. Quand elle obtient enfin son visa pour la Chine, après plusieurs années d’attente, son pèlerinage va pouvoir commencer.


Depuis plusieurs siècles, le site a construit sa réputation sur quatre phénomènes naturels, appelés les Quatre Merveilles. Les pins parasols centenaires, les sources d’eau chaude, les rochers aux formes curieuses et la mer de nuages sont les piliers de ce paysage pittoresque exceptionnel dont la géologie et le climat, de moussons subtropicales montagneuses, sont si particuliers. C’est pourquoi, les monts Huang Shan n’ont pas cessé d’envoûter les artistes.


Les photographies de Mi-Hyun Kim rendent doublement hommage à l’héritage culturel chinois. D’une part, elles reprennent le thème pictural classique du paysage ; d’autre part, elles perpétuent la tradition taoïste du vide et du plein. En effet, les photographies de Mi-Hyun Kim fonctionnent comme des microcosmes qui captent les jeux de correspondance et de tension entre les éléments : la montagne est enveloppée de brume, mais celle-ci est aussi déchirée par le pic rocheux. Ses paysages sont traversés de forces visibles et invisibles qui rythment la composition de ses images exposant ainsi les lois dynamiques du réel. Le plein qu’est la montagne est lié au vide qu’est le nuage qui révèle son existence. Dès lors, le vide n’est pas quelque chose d’inexistant, au contraire permet-il aux éléments qui l’environnent de s’accomplir. C’est pourquoi, Mi-Hyun Kim photographie aussi bien la nature que les hommes dans la nature puisque, tous ensemble, ils interagissent dans l’univers. De même, ces touristes, aux imperméables colorés, qui descendent la montagne ou qui prosaïquement déjeunent devant cet extraordinaire panorama donnent du corps à la brume, de même, ces conifères sont liés à la montagne par une mer de nuages.


Ainsi, si les monts du Huang Shan ont été l’occasion pour Mi-Hyun Kim et Marc Riboud d’explorer le même sujet, leurs interprétations sont diamétralement opposées. Quand Marc Riboud cherche à densifier les nuages, Mi-Hyun Kim redonne au vide sa grâce aérienne.



Elise Legris-Heinrich

one day it will all be just a faded memory



hopefully...

amazing






Ron van der Ende, see all here