
Na beira do penhasco sobre a cidade, estava eu sentado como um Buda, esquecido de tudo.
Nem o abismo, nem a noite, nem o vento, nada me interessava. As pessoas em baixo, o movimento das luzes, tudo, tudo me era estranho.
Com os olhos rasos de lágrimas, apenas esperava. Como num exorcismo, esperava que saísses de mim.
Saísses de mim.
 
 
 
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